A plataforma surgiu após relatos de agressão denunciados em um grupo no Facebook O aplicativo foi desenvolvido durante a Startup Weekend Women. Foto: Flora Lins/Divulgação. |
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A violência doméstica
nem sempre é encarada de maneira solidária entre amigos e familiares. Por esse
motivo, a sororidade, palavra que define o acolhimento em um pacto de proteção
entre as mulheres, pode ser uma das soluções para vítimas. Agir de forma
articulada pode evitar sofrimento daquelas que vivem em situação de risco
dentro do próprio lar. Foi com esse objetivo que um grupo de mulheres criou o
aplicativo "Mete a colher",
uma rede colaborativa em que vítimas podem compartilhar suas experiências.
O projeto surgiu durante o evento de empreendedorismo feminino, Startup Weekend Women. Pela primeira vez participando do encontro, um grupo de nove mulheres se reuniram para criar a plataforma. "Faço parte de um grupo sobre relacionamentos abusivos e um membro do grupo que sofria pediu ajuda através de um áudio feito durante enquanto a agressão ocorria. O grupo se mobilizou de saber quem morava mais perto, para chamar a polícia e ir resgatá-la. Então imaginei que se houvesse um app que juntasse a parte da denúncia e o grupo de apoio, facilitaria tanto denúncias, como a mulher se sentir segura e emponderada para sair da situação", conta a analista de informações, Emily Blyza, de 24 anos.
O projeto surgiu durante o evento de empreendedorismo feminino, Startup Weekend Women. Pela primeira vez participando do encontro, um grupo de nove mulheres se reuniram para criar a plataforma. "Faço parte de um grupo sobre relacionamentos abusivos e um membro do grupo que sofria pediu ajuda através de um áudio feito durante enquanto a agressão ocorria. O grupo se mobilizou de saber quem morava mais perto, para chamar a polícia e ir resgatá-la. Então imaginei que se houvesse um app que juntasse a parte da denúncia e o grupo de apoio, facilitaria tanto denúncias, como a mulher se sentir segura e emponderada para sair da situação", conta a analista de informações, Emily Blyza, de 24 anos.
A equipe da plataforma conta ainda com designers,
jornalistas, desenvolvedoras, analistas de marketing e psicóloga. Por enquanto
o app ainda está na versão beta, para testes e receber retorno das usuárias
quanto ao uso. "A maioria das mulheres que denunciam estão sós. A rede
funciona para que se ela precisar, tenha apoio jurídico, psicológico, entre
outros", explica Blyza. A intenção é conectar principalmente quem está
mais próxima da rede, através da geolocalização, para que a mulher se sinta
segura.
"Essa questão de "meter a colher" é porque muitas mulheres têm medo, vergonha, ficam fragilizadas em denunciar ou falar que sofre algum tipo de violência doméstica. O app quer solucionar isso, criar uma rede de mulheres que precisam de ajuda e mulheres que estão dispostas a ajudar, explica a pesquisadora de comportamento do consumo, Renata Albertim, 28.
"Essa questão de "meter a colher" é porque muitas mulheres têm medo, vergonha, ficam fragilizadas em denunciar ou falar que sofre algum tipo de violência doméstica. O app quer solucionar isso, criar uma rede de mulheres que precisam de ajuda e mulheres que estão dispostas a ajudar, explica a pesquisadora de comportamento do consumo, Renata Albertim, 28.
Mariana Fabrício - Diario de Pernambuco
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